A Estrela Absinto e o Cometa 3I/ATLAS: Assim na Terra como no Céu

O cometa interestelar 3I/ATLAS revive a profecia da estrela Absinto do Apocalipse. De Virgem a Libra até o encontro com Júpiter em Gêmeos, símbolos do trigo, da balança e da trindade revelam um código cósmico.

CÉU SIDERAL & TRÂNSITOSMITOLOGIA CRISTÃASTROLOGIA SIDERAL & PORTAIS ENERGÉTICOS

9/30/20255 min read

O Apocalipse é o livro mais misterioso da Bíblia, cheio de imagens que parecem sonhos e visões, mas que, lidos de outra forma, podem ser também mapas celestes. Entre essas imagens está a estrela chamada Absinto, que cai do céu e amarga as águas da Terra. Hoje, enquanto observamos o céu real, não podemos deixar de perceber uma coincidência inquietante: a passagem do 3I/ATLAS, um cometa interestelar, não nascido do nosso Sol, que atravessa constelações do zodíaco como se reencenasse os símbolos da Revelação. A pergunta se impõe: Assim na Terra como no Céu, quem é o 3I/ATLAS para nós?

A estrela amarga do Apocalipse

No capítulo 8, versículos 10 e 11, João descreve uma grande estrela que cai, ardendo como uma tocha, e cujo nome é Absinto. Seu efeito é envenenar as águas, tornando-as amargas. O detalhe é crucial: não se trata de destruição total, mas de um veneno que desperta, de um amargor que obriga a humanidade a encarar sua dependência das águas. A estrela Absinto é, portanto, um arquétipo da ruptura necessária, do choque que limpa, da amargura que força a consciência a sair da inércia.

O próprio nome traz peso simbólico. O absinto, como planta, é amargo e tem sido usado ao longo da história tanto como remédio quanto como veneno. Essa ambiguidade mostra que o texto não fala de catástrofe pura, mas de um processo alquímico: a humanidade amarga o que bebe, mas nesse amargor encontra purificação.

O 3I/ATLAS como eco cósmico

Séculos depois, o céu nos apresenta um visitante que parece carregar essa mesma função simbólica: o cometa 3I/ATLAS. Ele não pertence ao nosso sistema solar; sua órbita é hiperbólica, sinal de que não nasceu daqui e provavelmente nunca mais retornará. É, portanto, um estrangeiro celeste, um corpo vindo do infinito, cortando nossa história com sua presença breve e enigmática.

E sua composição é tão incomum que parece mensagem: enquanto a maioria dos cometas libera grandes quantidades de vapor d’água, o 3I/ATLAS exala principalmente dióxido de carbono. É como se respirasse ao contrário, como se fosse a noite cósmica liberando o peso da escuridão. Ele não traz oxigênio imediato, mas purgas densas, como se preparasse o ar para uma manhã que ainda não chegou. Assim como Absinto amarga as águas, o 3I/ATLAS amarga o espaço com sua respiração invertida.

Virgem, Libra e o peso do trigo

A rota do 3I/ATLAS atravessa constelações que parecem escolhidas a dedo para reforçar esse arquétipo apocalíptico. Em Virgem, ele passou pela região da estrela Spica, cujo nome significa “espiga de trigo”. Virgem, desde os tempos babilônicos, é desenhada como uma figura feminina que segura o trigo, o pão, o alimento essencial. Não por acaso, no Apocalipse o cavaleiro da balança pesa trigo e cevada. O pão está no centro da narrativa cósmica: é medida de sobrevivência, símbolo do corpo, metáfora do alimento espiritual.

De Virgem, o cometa avança para Libra, a balança. E é exatamente ali que está agora, no dia 30 de setembro de 2025. Libra é o signo do equilíbrio, da justiça, da medida precisa. No Apocalipse, o terceiro cavaleiro segura uma balança para pesar o trigo. No céu, o cometa encena essa mesma passagem: primeiro a colheita em Virgem, depois o peso em Libra. O pão que alimenta precisa ser medido, julgado, equilibrado. A profecia ganha corpo astronômico.

O encontro com Júpiter em Gêmeos

E a rota não termina aí. As efemérides mostram que em março de 2026, o 3I/ATLAS encontrará Júpiter na constelação de Gêmeos. Esse é talvez o ponto mais carregado de simbolismo.

Por que Júpiter? Porque na astronomia ele é o maior planeta, o guardião do sistema solar, cuja gravidade absorve cometas e asteroides, protegendo a Terra. Na astrologia antiga, Júpiter é Zeus, o rei dos céus, o grande benéfico, símbolo da justiça e da expansão. E no imaginário cristão, esse arquétipo se cola à figura de Cristo: o guia, o juiz compassivo, o multiplicador do pão. Júpiter é o planeta que encarna o Cristo celeste.

E onde acontece esse encontro? Em Gêmeos, a constelação da dualidade. Gêmeos é sempre dois: irmãos, duplos, mente e coração, mortal e imortal. No Apocalipse, João fala de pares e testemunhas, como se soubesse que a verdade só se sustenta no espelho do outro. Em Gêmeos, Cristo veste a roupa da dualidade. Ele se mostra não apenas como unidade divina, mas como o que integra as partes.

E aqui surge o detalhe mais profundo: quando dois se encontram, sempre há um terceiro. Essa é a lei da trindade. Mente e coração, quando reconciliados, geram espírito. O encontro de Júpiter (Cristo) com 3I/ATLAS (Absinto) em Gêmeos não é apenas um espetáculo astronômico, é a encenação de uma ceia cósmica, onde a estrela amarga é transformada em pão espiritual, e onde a dualidade se resolve em trindade.

A numerologia secreta do Apocalipse

Até os números do versículo carregam mensagem. O texto está em Apocalipse 8:10–11. O número 8 é símbolo do infinito, o laço que nunca termina, a continuidade entre céu e terra. O 10–11, quando somados, resultam em 21, que na Cabala hermética se reduz a 3: a trindade, seja ela santa ou profana, corpo, mente e alma. E se somarmos o 8 ao 3, temos 11 novamente, o número mestre, o portal, o duplo início.

Não é apenas narrativa: é uma cifra matemática que fala de ciclo eterno, reconciliação tríplice e reinício elevado. O texto, em sua própria estrutura, já anuncia o que descreve: um infinito que se curva em trindade e renasce em novo começo.

Assim na Terra como no Céu

A pergunta retorna: quem é o 3I/ATLAS na Terra? Se no céu ele é a estrela amarga que reorganiza o tempo, aqui embaixo ele se manifesta como tudo aquilo que chega de fora e força a mudança. Pode ser uma geração que nasce em outra frequência, jovens que não aceitam velhas narrativas. Pode ser um mensageiro humano, alguém que carrega uma visão disruptiva, aparentemente amarga, mas necessária. Pode ser um evento histórico-social, inesperado, que rasga o tecido da normalidade e exige reorganização.

Na Terra, ele é o estrangeiro que catalisa. No Céu, é a estrela que cai e desperta. No fundo, é o mesmo arquétipo que João descreveu e que a humanidade continua a viver.

Conclusão

O cometa 3I/ATLAS não é apenas um fenômeno astronômico. Ele é a reencenação de Absinto, a estrela amarga que amarga para purificar, que pesa para reorganizar. Sua passagem por Virgem, Libra e Gêmeos revive símbolos do pão, da balança e da trindade. Seu encontro com Júpiter em Gêmeos é mais do que ciência: é profecia celeste, lembrando-nos que a dualidade humana só se resolve quando se torna trindade.

Assim na Terra como no Céu, o visitante interestelar nos convida a beber do amargor que desperta. O infinito se curva em trindade, e do veneno nasce o portal.

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